quinta-feira, 17 de maio de 2012

A "Infidelidade" - Afinal quem é o Principal Responsável??


Hoje vou falar de um tema bastante delicado e complexo. "Infidelidade no cônjuge".


Questões que se Impõem:


- Porque é que acontece??


- O que leva uma das partes a quebrar o pacto ??


Estas são apenas algumas das perguntas para as quais muitos gostariam de obter respostas Concretas.


Na minha opinião existe 2 tipos de Infidelidade:


A Infidelidade Acidental e a infidelidade Crónica. Um estudo realizado por um escritor Norte-AmericanoFrank Pittman, descreve 3 tipos de Infidelidade, nomeadamente: os dois referidos anteriormente e por acréscimo a Infidelidade Romântica. Do meu ponto de vista, a romântica poderia ser englobada na Acidental! Por isso apenas destaquei duas categorias, sendo do meu parecer as mais importantes.


A minha Opinião Pessoal:


A Infidelidade sempre existiu e há-de continuar a existir, porque os seres humanos são imperfeitos e porque não dizê-lo, primitivos nas suas formas de pensar e agir, principalmente quando se trata de satisfazer as suas necessidades mais básicas. Hoje em dia, derivado da Liberdade e Independência que existe na sociedade, verifica-se, por exemplo, que na adolescência o acto sexual é visto de uma forma natural a partir dos 14 anos de idade. E as próprias gerações mais velhas se adaptaram a essa nova forma de vida (mudanças sociais).


Os casais são mais exigentes com as suas parceiras/os, onde praticamente não existe espaço de manobra para erros. O grande Inimigo numa relação conjugal é a rotina e os hábitos repetitivos, stress do dia a dia, monotonia, etc,etc... Isso obriga a que o casal seja imaginativo, criativo e esteja sempre atento aos sinais menos positivos que possam surgir na relação e se possível, geri-los o mais depressa possível antes que seja tarde demais.


O Diálogo é uma das ferramentas mais importantes numa Relação, permitindo que ambos os conjugues comuniquem sobrem os pontos fortes e fracos do relacionamento e aprendam a gerir os mesmos de uma forma funcional. Na ausência desta ferramenta a relação está condenada ao fracasso. Por isso mesmo, tome atenção aos sinais, não tenha medo de falar sobre qualquer assunto com o seu parceiro/a e deixe a vergonha e tabus na gaveta. O sexo tem um papel importantíssimo numa relação e quem diga o contrário, só se está a enganar a si próprio! Deste modo, se acha que a relação, a nível sexual, com o seu cônjuge não está a funcionar, não se remeta ao silêncio e fale abertamente sobre a problemática em questão. Procure encontrar, através do diálogo, um equilíbrio saudável na sua relação conjugal!


Mudanças de Mentalidade em relação ao Acto sexual do cônjuge:


De forma muito resumida, eu diria que a mentalidade/forma de pensar mudou radicalmente num espaço de tempo de 15/20 anos.  Há uns anos atrás, o papel das mulheres estava, principalmente, associado à realização das tarefas domésticas, educação dos filhos e satisfação do seu parceiro. O homem recorria, muitas vezes, com alguma naturalidade, à prostituição para se satisfazer totalmente, uma vez que nessa época, determinados actos sexuais eram vistos como repugnantes, sendo impensável uma mulher séria e de boas famílias praticar os mesmos, nomeadamente: sexo oral ou anal. Actualmente, ambas as referidas práticas, são bastante recorrentes e consideradas normais na vida de qualquer casal. Para além disso, a depilação nas zonas genitais, na mulher como no homem, é considerado um procedimento de higiene pessoal  e prioritário para a realização de determinados actos sexuais. Situação essa que, há uns anos atrás, era vista como impensável para muitas mulheres que não se depilavam e mantinham com algum orgulho a sua (floresta amazónica) intacta :D.


Afinal quem é o Principal Responsável/Culpado quando existe Infidelidade?


Na minha opinião pessoal, eu diria que: Esta questão não é tão simples de responder derivado da complexidade da situação e dependendo de caso para caso, tal como foi referido no início deste post, onde abordei 2 tipos de infidelidade: a  Acidental e a  Crónica. No caso da Crónica, eu diria que a culpa está, maioritariamente, associada para quem a prática, porque a infidelidade Crónica é uma "doença", em que a pessoa procede com alguma naturalidade. Neste caso, ser infiel é um acto considerado normal,  principalmente no Homem. Deste modo, eu arriscaria dizer que uma mulher ou homem que se relacione com uma pessoa que pratique estes actos, bem se pode dizer: " Antes do ser já o era"....


Se a infidelidade estiver directamente relacionada com a Infidelidade Acidental, neste caso eu diria que a culpa é repartida. Eu ate diria que a culpa muitas vezes pesa mais para a pessoa traída do que para quem trai .... Porquê? Parece paradoxal mas se pensarem bem. Nestas situações a infidelidade ocorre porque uma das partes não cumpre e de certa forma acomodou-se na relação, deixando insatisfeito o companheiro/a, e isso permitiu que a traição fosse possivel. Como se costuma dizer, "quando não temos em casa, saímos e obtemos o que queremos"...


* Para Finalizar chamo atenção que este tópico é a minha humilde opinião . Quero agradecer desde já a uma pessoa muito especial, que me ajudou na elaborado do texto, essa correcção foi feita pela Sofia Brás. Obrigado Sofia és uma fofa ;D,thx.

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